19.11.02

"Eu sou free, sempre free, eu sou free demais..."

Vocês devem ter vindo aqui várias vezes esta semana para ver se eu havia atualizado o blog, mas deve ter percebido que não. isto ocorreu por uma série de fatores: 1: Eu tive uma viagem cansativa e cheia de Sensações de Dionysius e ao chegar desta viagem cansativa e cheia de Sensações de Dionysius, eu descobri que uma amiga muito querida estava muito irritada comigo por causa do texto: "Pax Brasilienses" o qual vocês já devem ter lido aqui neste blog. Em reação aos comentários dela, cometí uma série de besteiras as quais agravaram a irritação dela e culminaram por destruir nossa relação de amizade mas isto ocorreu até a quarta-feira dia 13 de novembro, após uma série de aborrecimentos aqui em casa. 3: Quinta-Feira, após retornar do médico que me receitou um calmante (pois, depois de tanta pressão vocês não acham que eu estava legal não é?) soube de uma notícia que me deixou ainda mais abalado, não relatarei aqui em respeito às pessoas envolvidas. E aquela Sensação de Dionysius que não me passava... 4: Sexta-Feira finalmente a espada caiu sobre a cabeça. Após uma tremenda discussão por causa de um programa de final de semana fizemos as pazes e fomos com mais alguns amigos para o Calypso (casa de rock´n´roll) chegamos ao final de uma banda que tocava "sixties" que após quinze minutos foi sucedida por uma banda péssima. Saldo da noite: mal humor para mim e um final de noite quase feliz. 5: Sábado à tarde foi a gota d`água. Após uma conversa aparentemente agradável e prazerosa, o bombástico final: uma amizade que havia começado de uma maneira legal estava "fibrilando" e morrendo... O resultado de tudo isto é o que normalmente acontece com muitas amizades hoje em dia: a obliteração e o esquecimento. Mas, tudo isto havia se iniciado mesmo durante a viagem para Recife, na verdade eu comecei a presentir tudo isto no exato momento em que pisei na rodoviária de Recife. A rodoviária não era lá muito especial não. Ao invés disso: era uma rodoviária comum, como a maioria das rodoviárias do nordeste. Não era uma rodoviária igual à de Curitiba, nem à do Distrito Federal, mas era um pouco melhor do que a do Rio de Janeiro. Como em todas as rodoviárias, havia um prolífero comércio de bagulhos que usualmente os vendeiros de terminais rodoviários acham que os passageiros não podem ficar sem. A única coisa de interessante que havia era uma filial do Bob's. Liguei para meu contato na cidade e me dirigí ao terminal de metrô que ficava dentro da rodoviária. O sol esquentava o metrô e fazia parecer que ele era a churrasqueira do inferno. Em cada canto de cada cidade existe uma coleção de personagens típicos inerentes a cada local da cidade. Você caro leitor, pode ter a absoluta certeza de que você é um personagem de algum cenário da cidade onde você mora. Não citarei os tipos de personagens existentes, pois são muitos e em certos casos, estão intimamente ligados a determinada regiões do seu estado e/ou do seu país. Nas rodoviários de qualquer lugdo mundo, existe um personagem que você pode nunca ter percebido, mas com certeza ele já percebeu você. Trata-se do malandro de rodoviária. Ele pode ser encontrado em vários modelos desde o aliciador de jovens desorientados, passando por punguistas, batacadores de bagagens, golpistas de toda espécie e periculosidade. Pois é, no metrô havia um destes malandros querendo "me levar" para um hotel bom e barato ( que conversa de homossexual cara!!!), mas o que o velhinho aparentava querer mesmo era levar minha grana. Pode até ter sido nóia minha, mas essa história de "bom velhinho" só pega bem no natal e olhe lá. Ele estava com uma otária que havia encontrado na rodoviária e que estava levando para o tal hotel bom e barato. De repente o cara era até bonzinho mesmo e só estava querendo receber uma gorjeta do hotel por levar algum hóspede. Não. Eu não como esta não. Ele queria mesmo aplicar em mim e na menina o velho truque de levar para hotel e no meio do caminho estuprar a menina lindinha e roubar o dinheiro do cara paspalhão. Colé meu rei? Logo comigo que estou chegando de Salvador? O pelourinho pode não ser mais aquele, pode ter muita gente boa e coisa e tal, mas quando eu vou lá eu não dou vacilo não. Se eu não dou vacilo no pelô, você acha que eu vou dar vacilo nessa cidade. Finalmente cheguei à Boa viagem onde eu me hospedária. O que eu tinha que fazer era: após chegar ao terminal rodoviário, pegar o metrô e saltar na estação Joana Bezerra. De lá pegar o ônibus Joana Bezerra/Boa viagem e saltar na primeira parada depois da segunda entrada à esquerda. Como vocês viram estava muito claro o ponto de referência onde eu iria saltar, mas eu cheguei. Só tinha que encontrar agora a Rua Capitão Zuzinha nº 234... E não é que eu encontrei!? Pronto lá estava eu, quebrado e esbagaçado, cheguei na Pousada Vitória. Uma casa adaptada para ser um simulacro de hospedária, mas esta história eu vou deixar para amanhã, pois agora estou cansado. Amanhã vocês vão ler a eletrizante parte final desta emocionante saga.

Grandes novidades

Enquanto vocês esperavam para saber o desfecho desta história emocionante, eu estava desenvolvendo idéias nunca antes vistas em qualquer blog. Em breve, caros leitores vocês terão acesso ao que existe de mais moderno em matéria de originalidade bloguística. Apesar de ainda não estar sabendo como colocar fotos em meu blog, o que em breve vocês terão, eu já desenvolvi algo que irá prender a atenção de cada um e de todos vocês. Aguardem. Amanhã vocês terão novas, surpreendentes e emocionates situações no final da viagem.

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