8.5.03

Dito e Feito
Os comentários feitos a seguir anteriormente faziam parte de um único corpo de texto, porem preferi dividir em vários tópicos para melhor abordar cada um deles.

Prêmio Jovem Cientista
[texto final]

O Prêmio Jovem Cientista tem por objetivo condutor incentivar a pesquisa científica no Brasil, descobrir novos talentos e assim desenvolver nova soluções para velhos problemas, novas técnicas e novas tecnologias.
É verdade que no início este pudesse ser o ideal por trás do prêmio, mas os ditos “jovens cientistas”, são apenas reprodutores medíocres de idéias ultrapassadas e ineficientes. São na melhor das hipóteses, coptas, plagiadores (e maus) das pesquisas de renomados estudiosos europeus, asiáticos ou norte americanos. Inovação e produção de tecnologia de ponta, que é bom, neca de pitibiribas!!! E ainda querem nos forçar a crer que o quadro científico no Brasil é dos mais promissores.
Tudo bem, eu concordo que estes jovens paspalhos que acreditam que são cientistas, merecem um prêmio de consolação por seus esforços, pois alguns deles são até inteligentes, mas não possuem a visão profética , o poder criativo, o nível de abstração superior e a incansável tenacidade, coisas que só os verdadeiros cientistas possuem. Portanto chamar estes jovens de cientistas é exagero.
Uns verdadeiros cientistas nunca se detêm diante de algo que é dito impossível, mas ao invés disso, se viram para ir onde nenhum outro jamais esteve. O objetivo do cientista é trazer para o mundo real as coisas que só existem no mundo dos mitos, das teorias e das idéias. Os nossos pesquisadores não sabem como é que é ser e existir assim.

Ciência Hoje

É público e notório no mundo acadêmico, que a ciência só progride quando uma grande leva de catedráticos velhos esclerosados, caquéticos e decrépitos morrem.
Estes tais velhos levam décadas e décadas apenas vivendo de títulos e somente produzindo coisas mirabolantes que na maioria das vezes tem pouca ou nenhuma utilidade. Não me falem de estudiosos do primeiro mundo, pois eu me refiro aos velhos doutores decrépitos do Brasil. Quando estes velhotes se deparam com um “simples” graduando dotado de capacidades abstrativas superiores, o que fazem...?

1- Quando não alcançam a mente do aluno eles perseguem e prejudicam em todos os departamentos da faculdade. Prejudicando e destruindo assim uma bela carreira acadêmica.
2- Tem também aquele que está preste a se aposentar sem ter feito nenhuma descoberta importante, percebe que um dos seus aluno conseguiu resolver de forma simples um dos grandes enigmas da ciência. Prontamente rouba o trabalho e o mérito do aluno.

Só pra isto estas múmias de faculdade servem, para levar maus augúrios às mentes mais jovens. Tais doutores não suportam admitir que um “reles” estudante saiba muito mais do que eles, por isto os roubam e perseguem, e enganam através do ensino de coisas falsas e sem valor prático. A inveja é a arma dos incompetentes!!! A velha lengalenga de que os mais velhos sabem mais do que os mais jovens. É bem verdade que no exterior é assim, mas aqui em nosso país isso já deixou de ser regra geral há muito tempo. Malmente os professores idosos sabem usar quadro e giz, enquanto lá fora os professores veteranos dominam com mestria computadores de última geração. Enquanto no exterior os jovens talentos são recrutados já no ensino secundário, aqui jovens acadêmicos são forçados a “decalcar” conceitos obsoletos de homens que não possuem nenhum expoente apesar dos seus anos e anos de estudos. Assistimos estupefatos todos os dias na tv a colossal produção de técnicas e de equipamentos fantásticos. Nenhum descoberto no Brasil. Em contraste temos uma raquítica tentativa de plagiação, digo tentativa, pois até isto os japoneses sabem fazer melhor do que nós.
Como poderemos fazer grandes avanços tecnológicos com um quadro de catedráticos tão conservador e ultrapassado? Como e quando deixaremos de ser compradores de lixo tecnológico e seremos produtores de tecnologias de ponta? Nenhum artigo científico oriundo do Brasil é publicado em revistas científicas de renome mundial.
Com o devido respeito, eu não quero propor aqui a instauração de uma gerontofobia universitária, pois não é por serem velhos que tais catedráticos são inúteis. È verdadeiro que a inutilidade deles veio de longa data, desde a época em que aceitaram e adotaram um modelo de ensino que quase levou nossas descobertas científicas a zero!!! Enquanto estes obstrutores do progresso científico viverem, que ninguém ouse sonhar em viver em país de primeiro mundo. Enquanto um deles viver, a ciência no Brasil está fadada à mediocridade.
Temos honrosas exceções, quando melhor seria que as exceções fossem vergonhosas.

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